Dando início à série de artigos sobre a vestimenta no período Tudor, abordaremos um assunto pouco conhecido: A roupa utilizada pelas classes sociais mais inferiores, no caso, a média e a baixa.
Quando falamos em roupas do período, na maioria das vezes é mais fácil falar sobre a nobreza ou classes mais abastadas, por que? Porque temos mais registros à respeito, como quadros, esboços, relatórios da Corte e às vezes, algumas peças que sobreviveram ao tempo. No entanto, o período Tudor representou um recomeço e ascensão para pessoas de todas as classes sociais e muitas passaram a dispor de luxos, inclusive na vestimenta, que outros reinos na Europa ainda não dispunham.
Para compreendermos o modo como vestiam-se, é importante a compreensão da situação em que viviam. Deste modo, destacamos que é essencial a leitura desta breve introdução à seguir, antes da leitura principal.
Breve introdução:
As grandes mudanças que ocorreram entre as várias classes da sociedade que constituem a classe média, não foram completas até os primeiros anos do século XVI.
Desde a Guerra das Rosas, as classes profissionais e comerciais gradualmente aumentaram em proeminência, e no momento em que Henrique VII ascendeu ao trono, estavam tornando-se um importante fator para o desenvolvimento do reino. Tem-se dito que a monarquia foi baseada no individualismo, que substituiu o antigo sistema eclesiástico, e no comércio, que substituiu o feudalismo.
A classe profissional, tornou-se mais evidente que atualmente, em virtude da assistência que prestavam a seu soberano nos métodos legais e entre outros assuntos. Seus esforços aumentaram seu tesouro tão generosamente, que era desnecessário que o Rei, aplicasse dinheiro no parlamento.
A classe comerciante, foi uma influência crescente; e Henrique VII, assim como seus sucessores, desejou aumentar o novo espírito comercial: ele portanto, deu seu incentivo ao comércio, percebendo que o crescimento deste, proveria um útil contrapeso para o poder da velha nobreza. A assistência prestada pelo rei para os mercadores de Bristol e outros portos, em suas tentativas de fazer descobertas no Novo Mundo, estimulou fortemente o comércio e transporte; e como consequência natural, a prosperidade da classe média aumentou em acentuado grau.
Esta recente riqueza, foi comentada por um italiano que visitou a Inglaterra durante o reinado de Henrique VII. Ele mencionou que Londres não possuía edifícios em estilo italiano, e sim de tijolos e madeira, assim como na França; ele acrescentou que os londrinos viviam confortavelmente. A cidade, abundou-se com todos os tipos de artigos de luxo, bem como os de necessidades diárias, mas o aspecto mais notável que chamou sua atenção, fora a grande quantidade de prata forjada, não apenas em casas particulares, mas também em lojas. Em uma única rua de nome Stand, que levava a St. Paul, haviam cinquenta e duas lojas de ourives, cheias de ricas adegas prata, saleiros, copos e bacias para lavagem de mãos.
”Eles comiam fora, com finos pratos de estanho, que eram um pouco inferior à prata. Não haviam estalagens, por mais humildes ou pobres que fossem, que não serviam a mesa com pratos e taças de prata”; ”Ninguém que não tivesse em sua casa prataria de uma quantia de 100 libras, era considerado pelos ingleses, uma pessoa de qualquer importância…”.
As classes mais baixas também foram afetadas por estas mudanças, mas em seu detrimento, neste momento, principalmente por conta do grande aumento do comércio de lã. Nobres ingleses, já haviam percebido as vantagens de delimitarem grande parte de suas terras para a criação de ovinos, ao invés de cultivar colheitas. Grande parte das terras que haviam sido usadas anteriormente pelos camponeses, para o crescimento de seus próprios vegetais e grãos, foram fechadas por cercas, para o uso como campo e pastagens de ovelhas, e os resíduos de terras, terminaram por ter o mesmo destino.
Estas condições impostas, geraram considerável pressão sobre os juízes de paz – Cavalheiros donos de terras no campo, foram designados para administrar a lei em distritos rurais. Estas dificuldades aumentaram pelos destroços dos exércitos em debandada, vagabundos, ladrões ou até mesmo malfeitores, que seguiam pelos bosques, e então, por grandes extensões de terras, invadindo campos rurais.
Vestes usadas pelos profissionais:
O estudo acadêmico destas vestes, é muito grande para ser incluso em apenas um artigo. O traje de profissionais do período Tudor, permaneceu quase o mesmo que as roupas oficiais usadas no século XV, com algumas leves alterações.
Juízes: Neste período, trajavam a mesma estrutura básica de roupa, mas em escarlate, e ocasionalmente roxo, de acordo com suas respectivas classificações. Pele ”Budge”( tipo de pele preparada à partir da pele de carneiro, com a lã exposta para fora. Utilizada para alinhar peças de vestuário.), era usada para o forro e acabamento das vestes. Foi acrescentado um pequeno lenço de seda preta amarrada em volta da cintura.
Físico (médico):
No século XV, a roupa cotidiana de um médico comum, consistia em uma toga preta, sem cinto, tendo mangas soltas, aparadas com pele branca e um chapéu de feltro alto em formato de bacia. A figura acima à esquerda, mostra um médico usando uma longa toga sem pele e um chapéu negro. Uma capa com capuz, seria usada sem forro ou forrada com pele, quando o médico não estivesse em trabalho ou no quarto do paciente. As vestes de um doutor em medicina, aparecem acima à direita. Sobre a toga preta, era comum usar um curto manto vermelho. Muitas vezes o manto possuía uma costura que possibilitava a existência de uma bainha, deixando uma abertura para as mãos para passar e sobre ela, era colocado um lenço vermelho ou palatina. Uma capa verde era a cor distintiva da faculdade de medicina durante o reinado de Henrique VII. Ela era colocada em volta dos ombros e na cabeça, um chapéu curto com uma aba no topo.
Acadêmico: Um doutor em teologia normalmente usaria vestes acadêmicas completas, como bata cingida, capa de pele e um chapéu cônico de feltro denominado pileus, com ou sem uma aba no topo. Um doutor em direito canônico, usaria uma bata, capa de pele e um pileus. a figura acima, é baseada em um esboço de feito em 1643 de um brasão na Abadia de St. Albans, em memória de Robert Fairfax (1470-1529), um proeminente músico e compositor. O brasão original, perdeu-se, restando apenas um parágrafo em sua menção, na capela do local. A toga que ele usa é simples, feita de seda negra ou tecido da moda do período, coberta com pele.
Notário: O notário usaria uma toga simples, com mangas largas aparadas em pele; um acabamento de pele semelhante, envolve a abertura do pescoço. Um tinteiro e uma pena, exatamente como aqueles usados há 150 anos antes, estaria atado em seu cinto sobre sua cintura. Ele carregaria seu chapéu de pele circular acima do ombro esquerdo sobre seu manto (acima, podemos ver a imagem de um típico notário Tudor).
Pequena nobreza (baixa nobreza): A imagem acima retrata o desenho do escudeiro da obra ”A dança da morte”de Marchant Guyot, publicado em Paris no ano de 1485. Na imagem, podemos ver uma típica vestimenta Tudor; o escudeiro usa uma túnica modelada até as pernas, mostrando sua bata franzida no peito, atravessada por faixas trançadas rodeando a frente aberta do tórax. As mangas são de material diferente, com costuras abertas na parte de trás do braço, revelando a manga da bata presa na túnica. A túnica sem mangas, já foi descrita como de uso da alta nobreza, mas esta possui um acabamento mais simples, e desce apenas um terço abaixo do nível do joelho. O chapéu de feltro, cobre um total de dois terços de toda a área alta da cabeça, e dela se sobressai uma pequena pena, um modelo de chapéu similar, porém mais moderno, que o famoso modelo medieval usado por Robin Hood (tem seu nome devido ao chapéu, chamado Hood). Os sapatos, são assunto para outro artigo.
Classe média e baixa:
Um proprietário de terra – geralmente pequenas porções de terras-, vestiria diariamente uma túnica acima do joelho com cinto e calça. No período de inverno, ele usaria sobre estas roupas, uma longa túnica com mangas soltas, acompanhada de tecido adicional. Sobre tudo, é utilizado um capuz e um chapéu redondo de feltro.
Mercadores:
A imagem acima, retratada de uma tábua entalhada na cripta da Catedral de Hereford, é de Andrew Jones, um típico comerciante de cidra de 1497. Ele usa o costumeiro tecido de comerciantes, com mangas largas e gola de rolo circular. Sua bolsa de couro atada à cintura, é digna de nota; A imagem ao lado, mostra uma similar, feita à partir de um tipo de metal (datado do mesmo período).
Classes baixas:
Homem comum:
A imagem acima, mostra a imagem de um homem de posição social duvidosa, datada de 1480/1490. Seu casaco é (originalmente) azul, com gola escarlate e punhos amarrados com couro marrom. As meias são atadas por nós a calça vermelha. O chapéu é de feltro e o sapato de couro negro.
Trapaceiro:
O homem na imagem acima, é um dos tipos que apareciam muito na cidade de Londres. Era conhecido como trapaceiro; passava-se por espadachim ou protetor, que em troca de dinheiro, protegeria uma pessoa, chegando a lutar por ela. No entanto, quando isto ocorria, ele fugia rapidamente, levando o dinheiro da vítima e deixando-a sem proteção – um golpe comum. Ele está distintamente bem vestido. Uma forma de alto-propaganda. As vestes na última moda e o corte na manga na altura dos pulsos, é derivado à nobreza e semi-nobreza; uma rica túnica de veludo adorna o vestuário e sobre a cabeça, uma touca e um chapéu por cima.
Mensageiro:
A imagem acima, é de um mensageiro prestes a entregar uma carta; ele está respeitosamente removendo seu chapéu. A imagem é de uma xilogravura datada do período de Henrique VII. Nela podemos ver claramente sua capa com capuz, túnica, cinto, bolsa, faca, calça, jarreteira e botas. O método de dobrar uma carta, assemelha-se ao envelope moderno. As cartas eram levadas em uma bolsa ou saco conhecido como Malle (francês).
Trabalhador (indefinido):
A imagem acima, mostra um homem trabalhador do período de Henrique VII. O corte de seu gibão abotoado na frente está claramente visível. Um chapéu feutro com uma pequena pena, foi usado acima de sua touca. Tem um cabo em sua mão, terminando em um pêndulo, que serve de impulso para a corda. Esta era a forma usual de verificar o angulo correto de móveis. Na parte inferior (pernas), ele usa uma calça fina, com um tecido adicional até a altura dos joelhos, terminando em volta de seus tornozelos. Seus sapatos são grosseiros e desajeitados. A bolsa em volta de sua cintura é um artigo interessante e útil, que foi originalmente produzido, à partir de um pedaço de pano quadrado para prender apetrechos em volta da cintura, ele pendurou 3 cabos que passam por bolas de madeira. Este homem carrega uma enxada em seu braço direito.
Agricultor:
Ele está usando por cima da camisa, uma túnica de pano com mangas bastante largas, e uma jaqueta de couro sem mangas. Seu chapéu é de um modelo antiquado e sua calça de um tecido duro e grosseiro, os sapatos são de couro. Sua bolsa é simplesmente, um pedaço dobrado de pano amarrado na cintura pelas extremidades torcidas.
Camponês:
O camponês acima, usa uma bata de tecido grosseiro e uma jaqueta de couro sem mangas de comprimento curto. O chapéu redondo de pele negra segue os estilo do século XIV. Suas pernas estão nuas, com um tipo de tecido de calça sobre suas canelas e um sapato de couro negro em seus pés.
Capataz:
Dentre os dois homens citados acima, o capataz, talvez seja o de maior importância. Se ele cultivasse um pequeno pedaço de terra ele passaria a ser conhecido como Yeoman, mas se ele apenas alugasse, ele seria um fazendeiro. Ele está vestido quase como as outras figuras acima. Podemos notar sua capa e sapatos de cano mais altos, assim como a cesta na qual deposita seus animais.
Ceifador:
Ao contrário do camponês, o ceifador, não possui poucas vestes, embora ele tenha sentido o calor do dia, pois protegeu sua cabeça por um pano aparado por um longo chapéu de palha com abas. Em outras palavras, eles vestiam-se quase como um trabalhador comum (acima).
Mulheres de classe média:
Simplicidade e alinhamento, são dois pontos que constituem uma boa peça de roupa, e a mulher de classe média, possuia os dois aspectos. O vestido de mangas longas, aparado com bordas de veludo negro com colo em formato quadrado ou retangular e uma gola de veludo acima da borda do busto. Uma manga falsa é colocada por cima das mangas do vestido, geralmente, coloridas. O capelo é geralmente de veludo, um produto durável, de melhor custo-benefício. Seu único ornamento, são enfeites colocados sobre o capelo.
Mulheres de Classe média-baixa:
O desenho acima, representa Alice Tame, e foi tirado de um brasão memorial, datado de 1500, da igreja de Fairford. Alice usa um kirtle do melhor tecido flamengo, cortado em uma única peça. Ele se encaixa bem ao redor do busto e cintura, as dobras da saia semi-circular iniciam à partir do nível do quadril. As mangas coladas, tem terminações de pele; a abertura do busto é larga, com bordas em um tipo de padronagem diferente. O cinto de couro ornamentado com metal é usado quase solto, com uma extremidade passando por uma fivela e terminando pendurado quase até os pés. Tais cintos, haviam estado na moda nos dias de Ricardo III. Seu capelo é o famoso garble hood, ou capelo de empena, com estruturação semelhante ao topo de uma casa. Ele é de veludo negro com bordas de ouro.
Esposas de mercadores:
Senhora Jones, esposa do mercador de Cidra de Hereford, usa um vestido de tecido ou kirtle, similar ao de Alice Tame acima. O busto e pulsos, estão adornados com pele escura, provavelmente marta; e um lenço de linho fino, ou algodão dentro da abertura do busto. Seu cinto, foi feito de couro e manteve sua coloração natural, terminando em uma fileira de ornamentados enfeites de metal. No final do enfeite, o que poderia ter terminado em um pomander (assunto para outro artigo), na realidade, é um quatrefoil.
Garota fazendeira:
Na imagem acima, podemos ver uma típica garota fazendeira no período Tudor. Embora ela traje um tecido flamengo, sua roupa, era típica usada por garotas do campo inglesas neste período. Seu vestido de uma peça única é simples, e tem um caimento perfeito para o tipo de trabalho que ela teria de executar. Um cinto simples de terminando em pomander poderia ser usado (o que não é o caso nesta imagem), na cintura, ela usa um engenhoso tecido dobrado em forma de bolsa, onde poderia guardar grãos para jogar aos animais. As mangas geralmente não tem forma específica, porém, quando necessário, poderiam terminar antes dos cotovelos.
O capelo, é o comum usado no meio/fim do século XV. Os sapatos usados seriam simples, de couro ou feltro.
Mulher fazendeira:
A mulher fazendeira, está vestida quase da mesma maneira, mas seu vestido é menor, chegando a mostrar sua roupa de baixo (no caso, uma outra saia). Ela é fechada na frente de seu corpo, e tem um pequeno colarinho retangular no busto. Em sua cabeça, podemos ver um tecido de linho branco dobrado por cima de um manto que cobre toda a parte de cima da cabeça.
Mulher fazendeira idosa:
A roupa de uma mulher fazendeira já idosa, era bastante diferente da roupa das mulheres mais jovens, afinal, suas roupas eram feitas, à partir dos trabalhos efetuados pelas mesmas. Uma mulher mais velha, não faria os mesmos trabalhos que as mais jovens.
Como os trabalhos executados por uma mulher mais velha, eram muitas vezes mais artesanais, como costura ou até mesmo cozinhar, ao contrário das outras mulheres, suas mangas eram mais rentes ao corpo e dobradas, para que não atrapalhasse seu trabalho. Seu vestido é mais longo e espesso, pois não movimentaria-se tanto, permitindo que pudesse utilizar mais peças de roupa. Podemos ver seu saiote preso rente a sua outra aba, pelo fato de ter uma saia maior, era conveniente que esta ficasse presa. O adereço de cabeça, era uma peça única de linho dobrada. Quando fosse cozinhar, um avental de linho ou algodão, seria acrescentado a parte da cintura.
Pedinte:
Chegamos ao nível mais inferior da escala social no período Tudor, um pedinte, ou mendigo. A imagem acima, em especial, retrata uma pedinte comum entre os anos de 1480/1560. Ela vestia-se de qualquer material disponível, remendos, tecidos puídos ou farrapos, como resultado de anos de uso da mesma roupa. Para aquecer-se, ela procuraria um pedaço de pele de veado, na qual ela colocaria sobre seu corpo como um manto. Pedaços avulsos de roupas, cobririam suas pernas e pés, e se possível, carregaria um tecido extra sobre o pescoço, para o cruel inverno inglês. Em sua cabeça ela usaria alguns chapéus que encontraria no lixo, ou algum tecido. Ela prenderia seus pratos ou copos na cintura, juntamente com alguns trocados ou itens pessoais, por isso vemos um pedaço de tecido atado formando um grosso cinturão. Podemos ver que em questão, ela carrega sua tigela, amarrada em sua cintura, pendendo até a altura do joelho, este, era um costume comum entre os pedintes medievais, até o período elizabetano. Era usado para chamar atenção, pois faria barulho ao bater das pernas, atraindo alguns pedestres para dar-lhe alguns trocados. Existem alguns registros, devido a obras literárias do período, no qual um pedinte é descrito perfeitamente. Podemos ler a seguinte referencia de uma obra literária à seguir: ‘‘Sim, seu pedinte de tostões; e sua função, é colocar um ducado em seu prato puído…” ou ”Eu peço por meu pão com minha tigela e louça…”, ou até mesmo: ”A lingua de uma mulher é como a louça de um pedinte…”(referência ao barulho).
Terminamos a primeira série de artigos sobre a vestimenta no período Tudor. Não percam o próximo desta série.
FONTES:
Tudor Costume and Fashion – Norris, H.
Imagens de roupas, derivadas do mesmo livro.
Parabéns!
Excelente artigo!
Muito obrigada T, seja bem vindo(a)!=)
Caramba, quanta coisa!
Meus parabéns pelo empenho em pesquisar esses fatos. Não é nada fácil encontrar informação e imagens de pessoas comuns no período Tudor (e em qualquer outro) ainda mais em se tratando do vestuário. Sou apaixonada por moda histórica, diz tanto sobre como a sociedade era organizada! Pena que os historiadores não se atentem tanto para isso.
Que bom que gostou Rayssa, devo tudo ao livro Tudor Costumes mencionado nas fontes.
O melhor e mais completo registro sobre vestuário Tudor!
Deu bastante trabalho, mas fico feliz que o resultado tenha agradado.
Obrigada por comentar. =)
Adorei o artigo, muito rico.
Curso design de moda, tenho um blog e uma página no facebook.
Utilizarei esse artigo maravilhoso para desenhar croquis inspirados nas vestimentas do proletariado no governo Tudor. Muito obrigada!!!!
Parabéns!
xD
Fico feliz que tenha gostado, mostre seus croquis depois, vou amar ver! Mande pelo FB da página! 🙂 xx
Que post sensacional! Mata muita curiosidade 🙂
Ahh que bom que gostou Helena! Fico feliz, mais destes virão! 🙂
Quanta curiosidade, nunca havia lido nada igual! Muito completo, parabéns pelo trabalho e por nos permitir conhecer um pouco mais deste passado tão rico de histórias e costumes!
Reportando-me especificamente às vestes dos notários, ou tabeliães como se chamavam ao tempo, seriam elas em Portugal muito diferentes das que eram em Inglaterra neste mesmo período?
Não sei te responder, Américo. Mas uma vez que a moda costumava ser algo local, é provável que tenha sido diferente sim. 🙂
Muito obrigada,não encontrava as roupas dos pobres em lugar algum