Elizabeth I – Parte VI: A coroação (Parte II de II)

 

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Continuação da parte I (ver AQUI):

Ao longo das ruas de Fenchurch à Cheapside, as comitivas da cidade caminharam em suas ricas capas de libré e peles; tecidos estavam anexados sobre barras de madeira e pendurados por panos, como tapeçaria, damasco e sedas. Faixas foram penduradas nas janelas; os chefes de procissão das comitivas destacaram-se com suas correntes de ouro. Do outro lado de Cheapside, a Rainha recebeu de presente da cidade, uma bolsa de cetim vermelho com mil marcos em ouro. Ela segurou a bolsa com as duas mãos e proferiu um daqueles discursos de improviso que sempre dominou:

”Agradeço ao Senhor Prefeito, vosso irmão e a todos vós. E considerando que o pedido é que eu deva continuar como vossa boa Dama e Rainha, eu garanto que eu serei tão boa à vós, como toda Rainha foi para vosso povo. Não me faltará vontade, eu acredito, de assumir qualquer poder. E digo para a segurança e calma de todos, eu não pouparei, em caso de necessidade, em dar meu sangue. Deus agradece a todos.”

Esta parte de eloquência Real, comoveu a multidão, levando-os para um grande estado de entusiasmo, ”A sinceridade dela foi tão maravilhosa e suas palavras tão unidas e articuladas”. A Rainha foi observada sorrindo, ela havia ouvido alguém dizer ”Lembram do velho Rei Henrique VIII?”, ela viu um cidadão idoso virar as costas e chorar: ”Garanto-lhe que é por alegria”.

Em Cheapside, sobre o pórtico na entrada da igreja, estavam os músicos da cidade, que proferiam um agradável som de seus instrumentos quando a Rainha passava, que de todos os lados lançava seu semblante e desejava o melhor para todo o seu amoroso povo. Um pequeno palco foi adornado com uma alegoria, na qual a Rainha perguntou delicadamente o significado. Significa o ”tempo”, ela foi informada. ”Tempo?”, disse ela, ”o tempo tem me trazido até aqui”, tal sentença condizia muito ao estilo elizabethano. A alegoria representava uma caverna, onde surgia o pai tempo, conduzindo sua filha a verdade, que tinha um livro para a Rainha, ”Verbum veritatis”. John Perrot, que havia sido um dos chefes de seu dossel, pegou-o. A Rainha então, tomou a Bíblia, beijou-a e manteve-a em ambas as suas mãos, colocando-a contra seu peito. Acredita-se que as circunstâncias não permitiram a ela, uma indulgencia sem ressalvas na verdade.

Então no adro de St. Paul, um dos garotos da escola eclesiástica recitou uma oração em latim à sua honra, comparou-a ao filósofo Platão. ”Haec lieris Graecis et Latinis eximia, ingenioque praepollens est.” (Este extraordinário diálogo em grego e latim, é poderoso e virtuoso), nada mais que a verdade. ”Hac imperante, pietas vigebit , florebit Anglia , aurea secula redibunt” (Este monarca, virtuoso, florescerá a Inglaterra, voltando ao século de ouro), sobre isso o tempo diria, ou usando as próprias palavras de Elizabeth ao parlamento: ”A sequencia irá declarar”. Lembrando, que parte das crianças de St. Paul participaram de uma peça nos anos subsequentes, e seguiram atuando e rivalizando com companhias de atores adultos.

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Em meio a Ludgate, a parte da frontal do portão foi ”finamente adornada para a chegada de Vossa Majestade”, assim como em Fleet Street, onde um palco para a última apresentação para Vossa Majestade foi erguido. Ele mostrou o retorno ao tema protestante anteriormente abordado: A Rainha foi Débora a juíza, restauradora da casa de Israel. No exterior da igreja de St. Dunstan, onde as crianças do hospital estavam em pé, a Rainha parou sua carruagem e foi vista levantando seus olhos como em oração, e disse: ”Estou aqui, vendo este misericordioso trabalho para com os pobres, a quem devo, no meio de minhas necessidades Reais, lembrar-me.”, a partir dai, vemos que nenhuma das artes em auto-propaganda, foram perdidas de Elizabeth. A cidade de Temple Bar, despediu-se dela; no portão, estavam as imagens dos gigantes Gogmagog e Corineus, segurando pergaminhos de versos em latim e inglês. Assim Vossa Alteza a Rainha, passou pela cidade, sem qualquer pessoa estrangeira e por si só embelezou-a. Alguém apontou que não foi poupado nenhum custo; ”Sua Graça respondeu que ela considera o mesmo, e que isto seria lembrado…”.

Sobreviveram magníficos volumes de desenhos feito à pena e tinta, sobre a procissão e coroação, mostrando o estrado de Westminster Hall para o banquete e o arranjo do espaço central em torno do trono até a Capela de St. Edward na Abadia, para as cerimônias. É claramente um esboço oficial, elaborado por aqueles que tiveram a oportunidade de participar do evento e evidentemente, foi analisado e aprovado pela Rainha. À medida que viramos as folhas de pergaminho, a procissão da Torre de Whitehall desenrola-se diante de nossos olhos.

A primeira metade do livro retrata este evento; por isto devemos voltar-nos para o meio e executar as folhas para trás, à fim de obter o final da procissão. Nós vemos a cabeça da procissão, entrar no portão e de Whitehall Palace, enquanto o primeiro fólio, mostra-nos a procissão a ser dissolvida pela guarda da Rainha, apenas emergindo de uma porta de entrada da Torre de Londres. A procissão segue uma ordem lógica de precedência, começando com os mensageiros de câmara da Rainha, o porteiro-sargento, responsável pela entrada nos portões das residências reais e o cavalheiro-arauto, cujo dever era deixar a residência pronta para a Rainha. Em seguida, vem seus servos pessoais, cavalheiros e porteiros, seguidos pelos escudeiros e vereadores de Londres. Em seguida estavam os capelães e funcionários do conselho privado, selo privado e sinete. Agora, os mestres na chancelaria, sargentos e juízes, com o Lord Barão Chefe e o Lord presidente da suprema Corte da Inglaterra, caminhando de dois em dois. Em seguida os cavaleiros e seus pares, em sua devida ordem.

Seguindo a ordem, todo o corpo de oficiais da casa Real da Rainha, seguidos dos oficiais de Estado, liderados pelo conde de Arundel. Segurando a espada da Rainha, de um lado, o duque de Norfolk, Conde Mareshal e do outro, o Conde de Oxford, Lord Chamberlain. Após estes, seguiam o prefeito de Londres, o oficial de armas do Rei e o grande porteiro da câmara privada. Em seguida, Anthony Wingfield, representando o duque de Guyenne, Anthony Luz, representando o duque da Normandia e os embaixadores estrangeiros, que na ocasião, eram apenas quatro. Seguem-se os grandes oficiais de Estado, o Senhor Tesoureiro e Lord Protetor do Grande Selo, que eram o Marquês de Winchester e Sir Nicholas Bacon, respectivamente. O Lord do Selo Privado e o Senhor Almirante, seguiram adiante. Foi estabelecido que o Arcebispo de York, e o Arcebispo da Cantuária seguissem andando; mas, com o cardeal Pole morto, sua vaga não fora preenchida. Em seguida, vieram o tesoureiro e o controlador da casa Real, seguido de dois secretários, um deles foi Cecil.

William Cecil, primeiro Barão Burghley.
William Cecil, primeiro Barão Burghley.

Isso tudo levou até o ponto central do evento – a liteira da Rainha foi puxada por duas mulas, a traseira, liderada por Lord Ambrose Dudley, e a dianteira por Lord Giles Paulet; o dossel foi puxado por dois cavaleiros, um de cada lado; sentados sozinhos, a imagem tornaria-se famosa, com as suntuosas vestes de coroação da Rainha, espalhada à frente e atrás. Imediatamente após seu passeio, Lord Robert Dudley liderou o palafrém de honra – o próprio da Rainha. Seus escudeiros e lacaios marcharam com a cabeça descoberta em ambos os lados, ao lado da liteira e do lado de fora, e os pensionistas a pé, com suas alabardas. A liteira da rainha foi retratada como sendo seguida por seis damas montadas em palafréns  e por três carruagens seguindo similarmente: estas seriam as pariatas e damas da Rainha. Atrás da última carruagem, seguiram os escudeiros sob seus cavalos, retratados em belas empinadas de cavalo. Voltando ao primeiro fólio, ele mostra a guarda da Rainha no portão da Torre, de três em três, conforme a definida a ordem regular da marcha, liderada pelo capitão da guarda, e o mestre dos escudeiros. No fundo a parede externa da Torre, alguns telhados, casas e uma taberna com sua tabuleta aparecendo.

Voltando ao meio do livro, encontramos um desenho da entrada da frente de Westminster Hall e logo em frente, a mesa da rainha em cima do estrado na extremidade superior. Os próximos fólios, estabelecem a ordem da procissão à Abadia. Temos dois elementos de informações adicionais: O Conde de Huntingdon é colocado segurando o cetro da Rainha, juntamente com o Conde de gabinete de Bedford St Edward. Ambos os pares – o primeiro, pertencente a linhagem real Plantageneta e o segundo, um homem bastante novo, um Russell da segunda geração – foram protestantes convictos, à favor do novo acordo. Uma rubrica foi feita: “Nota-se que nem Duques, Marqueses, Condes nem Viscondes colocaram suas toucas de estado, até que a Rainha fosse coroada, e depois de colocá-las eles a mantiveram na cabeça a noite toda, até que Vossa Alteza a Rainha se retirasse a noite para dormir em seus aposentos…”.

O mais interessante de tudo, são os dois fólios no final, que nos dão as perspectivas finais das cerimônias da Abadia. O espaço central, onde tantas coroações ocorreram, foi fechado para formar um cerco quadrado. Dentro dele, o trono foi erguido: uma plataforma octogonal com vários degraus, até a plataforma do coro, de um lado ao outro do altar. Um alçapão no canto levava a uma câmara abaixo do trono. Homens em vários cantos, vigiaram a câmara lado a lado. Subindo em direção ao altar, na sala do lado norte, ficou o resto do Conselho, que não eram Lordes e ao sul, os embaixadores.

Por fim, vemos a disposição da Capela de St Edward; e podemos notar que ”A Rainha atravessou-a, após a cerimônia”. Diante do altar foram colocadas almofadas para a Rainha ajoelhar-se sobre, no momento em que fosse oferecer o relicário de St. Edward. Fora da capela, no santuário do lado sul, foram colocados tapetes e almofadas para a Rainha ajoelhar-se quando fosse fazer suas preces a Deus, antes de ser ungida e coroada. O tapete era de veludo azul e as almofadas de tecido de ouro. Esta perspectiva do espaço, apura-se em um ou dois pontos que têm sido motivo de disputa histórica; por exemplo, torna-se bastante claro que a travessia na qual a Rainha utilizou em um determinado momento, estava inteiramente fora do palco: Foi para a capela de St Edward que ela retirou-se.

Uma reflexão geral, feita à partir do conhecimento passado sobre o acontecimento, é que a coroação foi essencialmente, um assunto pessoal do soberano, assistido principalmente pela nobreza, bispos, oficiais de estado e família: Um assunto da Corte, no qual o público teve muito pouco a ver, exceto como espectadores, e eles eram, quase que exclusivamente, o povo de Londres – sendo que, o prefeito e vereadores, foram convidados por questão de cortesia.

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Domingo, 16 de janeiro, foi o dia da coroação. As ruas de Westminster foram recém reformadas com cascalho e um tecido azul foi estendido de um lado ao outro. A Rainha veio de Whitehall primeiro a Westminster Hall, precedida por trombetas, cavaleiros e senhores anunciados por armas; e em seguida, vieram os nobres e bispos em escarlate; por último, a rainha com todos seus lacaios esperando por ela. Aqui ela trajou suas vestes de estado e foi recebida pelo bispo que realizou a cerimônia com toda a capela real na cúpula. O arcebispo de Canterbury, Cardeal Pole, estava morto e seu cargo vago; se Cranmer estivesse vivo, ele teria coroado Elizabeth, como fizera com sua mãe, mas infelizmente, ele havia ido para a fogueira no reinado de Maria I. O dever – ou privilégio – caiu então para Nicholas Heath, Arcebispo de York; mas o bispo estava de mau humor, uma vez que ele não poderia obter garantias de que Elizabeth iria seguir um curso Católico, o que possuía, eram apenas suspeitas. No final, Oglethorpe, bispo de Carlisle – um eclesiástico não muito importante – foi convencido a fazer o trabalho. Com a capela cantando a tradicional ”Salve festa dies”.

 

Desde a coroação de Maria, passaram-se apenas cinco anos, muitos dos oficiais de estado foram os mesmos. Alguns eram católicos, outros protestantes, mas a maioria mantiveram seus olhos para o fato, como homens sensatos, de que teriam de aprender um ou outro, a andarem contra a maré. Foi assim que eles haviam aprendido a sobreviver: o medo no reinado de Henrique, as inconstâncias de Eduardo VI, as tempestivas reações de Maria. Alguns destes homens, haviam participado de muitas cerimônias destes monarcas – os funerais de Henrique, Eduardo e Maria, a coroação de Ana Bolena, de Eduardo e Maria. As figuras mais notáveis daqueles anos, estavam ausentes : Alguns Duques, em particular: Somerset, Northumberland e Suffolk, haviam perdido suas cabeças; apenas os jovens Norfolk, permaneceram naquele momento, e perderiam a cabeça doze anos mais tarde…

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Thomas Howard, quarto Duque de Norfolk

Atrás deles veio o conde de Arundel : ele foi Lord Mordomo-Mor na coroação. Ele envolveu-se mais tarde nas negociações de Norfolk para se casar com Mary Stuart, e enganado e derrotado, teve que se retirar do Conselho. Ele teve sorte que o pior não aconteceu. Em seguida veio o Marquês de Winchester, Lord Tesoureiro. Ele era inteligente e complacente e estava preparado para fazer qualquer coisa, para qualquer um que fosse são. Ocupou altos cargos em quatro reinados; Henrique, Eduardo, Maria e Elizabeth. Uma vez, quando alguém perguntou-o como ele havia conseguido sobreviver a tantas tempestades, ele disse que a pista, era que ele era feito de salgueiro, não carvalho. Por último, antes de a Rainha, veio o homem que poderia ter aprendido mais com ele, o único Duque remanescente, o jovem e tolo Norfolk; um primo de Elizabeth, que levava a coroa.

A Rainha foi colocada em uma cadeira de estado no topo do altar-mor. Ao mesmo tempo o reconhecimento – a primeira parte do ato de coroação – ocorreu. Ela foi realizada por dois senhores proclamados pelo bispo e aclamados pelo povo em quatro sentidos – norte, sul, leste e oeste – as trombetas soaram em cada um dos anúncios. Os dois pares forneceram um bom contraste simbólico: Arundel, da antiga nobreza Normanda, católico e culto; Pembroke, um dos recém-ressucitados Herberts, um valente soldado, mal alfabetizado, porém, um grande favorito de Henrique, que conseguiu fortuna à partir dos despojos das dissoluções da Igreja.

Em seguida, a oferta : a Rainha foi levada perante o altar-mor e ajoelhando-se diante de um bispo sentado, beijou a patena e fez sua oferta de ouro. Em seguida, sentada em uma cadeira diante do altar, ouviu o sermão pregado por um bispo (não sabemos quem). Após o sermão, a Rainha agora ajoelhou-se e veio a licitação das contas – ou seja , a licitação das orações do povo – uma prática estabelecida na Inglaterra, que remonta desde os tempos mais antigos, e de interesse particular, uma vez que foi a única parte  da cerimônia em inglês, dentre todos os outros discursos protocolares, cantos e orações em latim.

Seguiu-se a administração dos costumeiros juramentos, pelo bispo da rainha: ”para manter as leis e costumes da Inglaterra, para manter a paz com a Igreja e o povo, executar a justiça em misericórdia e verdade”. Aqui apareceu a figura de Cecil, mestre e mente do novo regime, para entregar uma cópia dos juramentos ao bispo. O que ele estava fazendo aqui? Afinal, ele não era um eclesiástico: Talvez tenha sido, mais um movimento simbólico dentro da coroação. Em seguida, veio o momento mais sagrado da cerimônia – a consagração e unção da Rainha. Este foi iniciado pelo canto de ”Veni, Creator, e Litany”, seguido de longas orações. Soberanos anteriores haviam prostrado-se e deitado sobre as almofadas diante do altar, mas Elizabeth, apenas ajoelhou-se, julgou que seria suficiente.

Agora ela foi vestida para a unção; sandálias e girdle colocados e sobre tudo, um tabardo branco (a vestimenta era conhecida como ”sindonis colobium”). Em cima de sua cabeça, foi colocada uma touca para proteger o óleo santo de escorrer; a touca era de renda cambraia; havia luvas de linho branco e lã de algodão fino para secar o óleo após a unção. Nada mais se sabe, presumivelmente, Elizabeth foi ungida nos cinco locais habituais: palmas das mãos, peito, ombros, parte interna dos cotovelos e finalmente, na cabeça. A Rainha então, preparou-se para a entrega dos ornamentos, os símbolos do poder.

As luvas foram dadas a ela pelo senhor da casa de Worksop, que era o conde de Shrewsbury – posteriormente guardião de Maria Stuart e marido de Bess de Hardwick. A espada foi oferecida à Rainha, por Arundel, como Senhor Steward. Por último, veio a entrega do cetro e orbe. Já com os ornamentos, ela foi coroada, com todas as trombetas soando; e embora a conta não mencione, sem dúvida, todos os pariatos colocaram seus adereços naquele momento. A rainha entregou a espada colocando-a sobre o altar e voltou então ao seu trono. O bispo de Carlisle colocou a mão ao lado da rainha e fez sua primeira homenagem. Depois, seguiu os pares temporais primeiro ajoelhando-se, e em seguida, beijando a rainha; os bispos da mesma forma. Esta foi uma inversão da ordem tradicional seguida na coroação de Maria: ela quis que a igreja viesse primeiro; Elizabeth pensou mais no temporal que espiritual.

Quando o bispo começou a missa, a Rainha estava sentada com o cetro e orbe. A epístola e o evangelho foram lidos em latim e Inglês, tendo o  evangelho, sido levado para ela beijar. Ela então, fez sua segunda oferta, indo para o altar, precedido por três espadas nuas e uma espada na bainha. Lá, ela beijou o Pax . Mas imediatamente após a consagração dos elementos ter começado, parece indubitável que a Rainha retirou-se para sua travessia. Ela certamente mudou de vestuário e saiu trajando um ”rico manto e túnica de veludo roxo com pelo de arminho”.

Para a última etapa, ela deixou os bispos e clero atrás dela na Abadia – eles haviam afinal, realizado sua função, agora era a vez dela; carregando o cetro e orbe em suas mãos, ela voltou muito animada, com um semblante mais sorridente a todos, dando-lhes inúmeras saudações, de modo que (segundo um observador italiano) – disse: ”Um milhar de saudações, de modo que, na minha opinião”- diz um observador italiano – ”Ela ultrapassou os limites da gravidade e decoro”. Ela havia sido coroada com um completo ritual católico, sem comprometer-se com a manutenção do catolicismo de sua irmã, na verdade, deixando-se livre para seguir o curso que acreditou ser o melhor, para seu país.

Elizabeth era então, uma Rainha coroada e ungida, mas isso, era só o começo…

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FONTES:
HISTORYTODAY: AQUI.

2 comentários Adicione o seu

  1. luiz eduardo disse:

    ADORO O TUDOR BRASIL hoje assisti o filme Elizabeth A Era de Ouro adorei fala do ano de 1585 o ano da primeira armada espanhola adorei otimo filme mas fala de Bess uma dama de compania da rainha ela realmente essistio por favor me responda

    1. tudorbrasil disse:

      Olá Luiz, que bom que adora a página, ficamos muito contentes!:)
      Quanto a Bess, refere-se à Elizabeth Throckmorton?
      Vamos falar dela sim! Quanto a armada, ela aparecerá nos próximos artigos, aguarde. Obrigada por comentar e volte sempre!

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