Embora o País de Gales, continuasse a ser uma entidade separada constitucionalmente da Inglaterra até a década de 1530, em muitos aspectos, o fundador da Dinastia Tudor, Henrique VII, foi a peça central, responsável por conectá-lo, com as Casas Reais inglesas. Isto ocorreu, porque os galeses, o representavam como um deles.
Henrique VII, nasceu em 1457, no Castelo de Pembroke (País de Gales), passando nove anos de sua juventude, no Castelo Raglan, onde pode ter aprendido um pouco da língua e identidade galesa.
No entanto, sua posição, como um dos poucos pretendentes Lancastrianos à Coroa, colocou-o em uma posição perigosa.
Com a Guerra das Rosas enfurecendo-se cada vez mais em junho de 1471, ele fez uma ousada fuga do Porto de Tenby para a segurança da Bretanha.
Ele voltou em 1485, no entanto, para enfrentar o Yorkista Ricardo III, e conseguiu sua força de invasão em Milford Haven, Pembrokeshire. Muito de seu sucesso, deve-se ao fato de que os galeses, não esqueceram-se de seu filho pródigo. Ele cruzou Gales, juntando forças com compatriotas. Como um homem disse, “Respirar este ar de seu país natal, começou a fazer suas forças aumentarem”.
Henrique usou sua ascendência galesa, incorporando o dragão vermelho do antigo rei galês Cadwalladr em seus brasões heráldicos.
Henrique, é claro, derrotou Ricardo em no Campo de Bosworth e inaugurou o reinado da dinastia Tudor. No País de Gales, no entanto, isto foi visto como o domínio da família Tudur, uma linha provinda, em última análise, a partir de Anglesey. Como um embaixador estrangeiro na Corte de Henrique escreveu “Os galeses podem ter dito, terem reconquistado sua antiga independencia; o mais sábio e afortunado Henrique VII é um galês”. Esta foi, naturalmente uma propaganda e não a realidade.
O Henrique VII, monarca inglês, deu pouca atenção para o país de seu nascimento.
No entanto, assim como o casamento entre as casas de York e Lancaster, através de Henrique e sua esposa Yorkista, Elizabeth, seu reinado como um Tudor, foi peça crucial para atar o País de Gales a coroa inglesa.
FONTES:
WELSH HISTORY: AQUI.
