No momento de sua construção, ele ficou conhecido como um dos mais belos palácios do período – apenas para ser destruído 150 anos depois. Agora, o palácio perdido de Henrique VIII, pode ser visto pela primeira vez em mais de 300 anos -em um modelo em escala – baseado em 50 anos de pesquisas. A réplica de Nonsuch Palace (algo como, sem igual) – chamado assim, pois não havia nenhum outro como ele – levou 1.250 horas para ser concluída.
Ele mede 2,20m por 1,20m e é feito de madeira, com intrincados detalhes arquitetônicos adicionados em plástico, fibra de vidro e ferro. Os pátios foram decorados com 700 miniaturas de gesso de estuque, representando Imperadores Romanos, deuses, deusas e pequenas pinturas anexadas as paredes.
História:
Nonsuch foi encomendado em 1538 por Henrique VIII, para celebrar o nascimento de seu filho, o futuro Eduardo VI e ofuscar seu então rival, o Rei Francisco I da França. A construção era tão grande, que inspirou um visitante estrangeiro a comentar: ”Não existe igual a este na arte ou fama, os britânicos merecidamente, deram o nome Nonsuch”.
Mesmo com tamanha majestade, em meados de 1690, ele fora completamente destruído pela amante de Charles II, que vendera suas matérias primas, para saldar suas dívidas de jogo. A maquete modelo de Nonsuch, foi baseada nas pesquisas da Universidade de Oxford, pelo professor Martin Biddle, que coordenou a primeira escavação no sítio arqueológico do palácio em Surrey, como estudante de graduação em 1959.
Desde então, ele passou anos debruçado sobre ilustrações, evidências arqueológicas, fontes escritas e artefatos remanescentes de Nonsuch; incluindo milhares de estuques e estátuas originais. O modelador Ben Taggart, utilizou esta pesquisa, como base para a construção de sua réplica, com escala de 1:75 e agora, em exposição em Friends of Nonsuch Museum, perto de Cheam, Surrey.
O professor Biddle (74 anos), disse que o modelo era ”espantoso”, acrescentando: ”Ele revolucionou a compreensão da natureza de Nonsuch e leva-nos a compreender porque ele realmente foi considerado por seus contemporâneos, como um Palácio ”sem igual”.
Sr. Taggart, que dirige o site ”modelhouses.co.uk”, disse: “Espero que [o modelo], traga-o a vida para as pessoas hoje”. O professor Biddle acrescentou: “É claro que não sei tudo sobre o edifício, por isso, houve uma boa dose de imaginação corretamente implantada, mas é absolutamente tão preciso, quanto poderíamos fazê-lo”.
‘Tenho estado envolvido na pesquisa sobre Nonsuch, durante toda a minha vida adulta e estou absolutamente encantado com o modelo”.
”É a primeira vez, desde que foi destruído, que as pessoas serão capazes de verem o palácio e eu espero que isto, traga algumas valiosas discussões e futuras descobertas sobre Nonsuch.”
Gerald Smith, Presidente da ONG ”Friends of Nonsuch”, disse: ”Foi verdadeiramente, um magnífico palácio – foi um enorme trabalho artístico”.
‘Mas por volta de 1680, ele foi destruído e os materiais foram vendidos pelo máximo que pudessem obter’.
“Esta é a primeira vez, que algo deste modelo tem sido tentado. Podemos ver agora, como o palácio teria sido na época”.
A ONG ”The Friends of Nonsuch”, levantou uma quantia de £ 20.000, que ajudou a custear o modelo. Os visitantes do local do Palácio perdido de Henrique VIII, atualmente tem poucas pistas de seu majestoso passado. Os restos do palácio de Nonsuch, consistem principalmente de 700 hectares de aberto espaço verde, localizado entre Ewell e Cheam, em Surrey.
Henrique começou a construir o elaborado bloco real em vastas áreas de caça, no ano de 1538, em comemoração ao nascimento de seu tão ansiado herdeiro varão Eduardo – e como uma brilhante demonstração política do poder Tudor.
O valor mostra o tamanho da extravagância, o palácio havia custado mais de £ 24.000 no período Tudor de Henrique VIII, e quando o Rei faleceu em 1547, ele ainda estava incompleto. Infelizmente, pouco foi salvo de suas fundações, Charles II deu o palácio de presente a sua amante, a Duquesa de Cleveland em 1670. A Duquesa tinha um sério vício em jogo, que custou o legado desta magnífica obra arquitetônica.
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FONTES:
DAILY MAIL: AQUI.