[Antes de iniciar o artigo, sugerimos a leitura da Parte V]
No dia 18 às sete da manhã, Deák, apresenta-se ao imperador. Falaram por uma hora, ampla e abertamente de toda possível eventualidade – conforme diria Franz à esposa, por carta: –
”Ele foi muito mais claro que Andrássy e com muito mais consideração para com o resto da monarquia. Todavia, deixou-me a mesma impressão do anterior. Deák inspirou-me uma estima muito grande por sua lealdade, sinceridade e devoção à dinastia, robustecendo minha convicção de que, se não tivesse sobrevindo a infausta guerra, eu me teria posto de acordo bem rapidamente com a dieta no caminho que havíamos tomado; mas este homem não é dotado de coragem, decisão e constância na desventura. Com Andrássy, ele não quis encontrar-se a nenhum preço, e às onze horas, foi-se embora de volta, as ocultas. Hoje voltarei a falar com Andrássy para não interromper o fio das negociações, pois uma vez resolvida a situação externa, haverá mais tarde algo a fazer com ele…”

No entanto, os prussianos aproximavam-se cada vez mais. No dia 18 de Julho, o Rei Wilhelm (Guilherme) instala seu quartel-general em Nikolsburgo; já podia-se avistar de Viena, os fogos dos acampamentos prussianos. O Imperador segue ansioso aguardado o êxito das negociações encaminhadas para um armistício.
Com a esperada conclusão do armistício, por fim começa-se a falar nos termos de paz. Segundo o Imperador: –
”Árduas são as negociações, porquanto o rei, especialmente, dizem, está embriagado contra o exército do norte e após as perdas que tivemos, não há muita esperança a depositar em um reinicio da luta”.
Neste momento, o Imperador enfim admite que a Hungria merece sua devida atenção; algo deve ser feito. No entanto, o terreno é instável, necessitando de muita cautela. A questão constitucional húngara, deve ser solucionada tendo em conta as outras partes da monarquia.
Neste meio tempo, a saúde de Elisabeth vai definhando frente a tantas preocupações – algo que preocupa deveras o Imperador. Ela sente-se deveras fraca, cansada e enferma, deste modo, mandando vir a Buda, um médico de confiança de seu pai.
Dia 26 de Julho são assinadas as preliminares da paz. Agora que Viena já não está ameaçada pelo inimigo, o primeiro pensamento de Franz é o de rever sua esposa.
Os prussianos abandonam a Áustria e Hungria e garante-se com as preliminares, a integridade da Áustria e Saxônia; que separou-se inteiramente da Alemanha, pagando o equivalente a vinte milhões de táleres (moeda alemã antiga).
Após uma complicada reunião entre Andrássy e Deak, este lhe apresenta o resultado de seus planos, os quais em suma, já contêm as bases do futuro compromisso. Apesar de suas garantias de que o novo governo esforça-se-ia em ligar a nação aos interesses do soberano e da coroa, o Conde fracassa. Em uma reunião com o Imperador, este diz querer ainda estudar o assunto a fundo e meditá-lo.
Diante de tal situação, Elisabeth parte para Viena, dia 30 de julho. Ela insiste que seu esposo dê satisfações as aspirações dos húngaros. Franz resiste, argumentando ter que tutelar os interesses de todos os povos do Império.
Dia 31 de Julho, Andrássy vai ao encontro da Imperatriz, onde ela tristemente conta-lhe ter sido seus esforços em vão. Seu marido está irredutível.

Com isto, em extrema agonia, Sissi prevê o fim do Império. No entanto, a paz agora está à vista; a pressão do inimigo externo diminui. Neste momento, todos passam a acreditar que os alarmantes comentários sobre a situação da Hungria, não sejam tão críticos como pintaram Andrássy, Deák e por consequência, a Imperatriz.
Após uma curta estada em Viena, Elisabeth parte dia 02 de Agosto para Buda, a fim de ficar ao lado de seus filhos, que não deixaram o local. Mesmo com todos os conflitos travados com a esposa sobre a questão húngara, Franz vê sua ausência com muito pesar, deixando-a ir a contragosto, por não haver outra opção no momento.
No entanto, agora começam a aparecer os pormenores da guerra perdida e Franz passa a ficar deprimido e irritadiço com toda a situação. Ele sente falta de sua esposa e toda a força que esta, costumava passar-lhe diante de tais momentos; no entanto Sissi permanece magoada com a posição irredutível de seu marido.
Ele escreve-lhe doces cartas de amor e saudade, que são recebidas pela Imperatriz de modo frio e punitivo. Esta é uma das primeiras cartas onde é notado o tom diferenciado de Franz para com sua esposa. As brigas do casal no início de seu relacionamento, eram especialmente fundamentas em âmbito político: –
”Minha cara Sissi, muito agradecido por tua carta do dia 05, toda ela tendo em mira demonstrar-me com abundância de argumentos, que tu queres ficar e ficarás em Buda, junto dos meninos. Deves admitir que eu, no momento de um reinicio das hostilidades na Itália e das negociações de paz com a Prússia, não me possa afastar daqui e que seria contrário ao meu dever adotar o teu ponto de vista puramente húngaro, em prejuízo das nacionalidades que suportam com inalterável fidelidade sofrimentos indescritíveis e precisam justamente agora de considerações e cuidados especiais; achas insalubre o ar daqui, fiquemos como estamos; ir ter com vocês em Ischl ser-me-ia agora tão impossível como em Buda; só me resta adaptar-me as circunstâncias e continuar a suportar com paciência a já costumeira solidão. Neste campo, aprendi a ter muita resignação e no fim, a gente se acostuma. Não gastarei mais palavras com isto, de outra forma a nossa correspondência se tornará demasiado enfadonha, como tu observas justamente; aguardarei porém, calmamente as tuas ulteriores decisões.”

A carta irritada de Franz, é recebida de modo terrível por Elisabeth, que passava por um momento de tanta tensão. Com isto, ela passa a isolar-se, cavalgando longas distâncias sozinha, uma vez que suas damas não mais conseguiam acompanhá-la, tamanho o seu vigor. Em uma destas cavalgadas, ela seguiu a mais de 29 km de Budapeste.
Ela passa a emagrecer ainda mais, algo que preocupa Franz e o faz esquecer suas irritações, ao receber notícias de sua cada vez mais magra, triste e cansada esposa. Ele recorda-se dolorosamente, do período anterior a 1859, onde ocorrera exatamente o mesmo.
Com a guerra e todo o dinheiro gasto nela, a Corte entrara em um período de enorme contenção de gastos, e após saber que sua esposa visitaria um Castelo em Godollo, a fim de ver os feridos, o Imperador, embora atencioso, sentiu necessidade de mostrar-lhe a natureza da situação econômica do Império: –
”Se queres, podes ir a Godollo visitar os feridos. Mas não olhes para o Castelo com olhos de comprador, pois eu agora não tenho dinheiro, e nestes tempos difíceis precisamos fazer muita economia. Os bens da coroa foram saqueados pelos prussianos e antes que possam ser restaurados, decorrerão alguns anos. Reduzi o orçamento da Corte para o ano vindouro a cinco milhões; deste modo, é preciso poupar mais do que dois. Teremos que vender quase a metade dos cavalos e viver com muitas restrições… Teu aflito maridinho.”
É finalmente no dia 02 de Setembro, que Elisabeth realiza seu retorno definitivo da Hungria, ao lado de seus filhos. Sua estada na Hungria apenas aumentou seu carinho pelo local, e interesse pelos costumes e língua magiar. Ela passa a ler inúmeros livros em húngaro e contrata um professor do idioma e de história húngara.
Ao retornar a Viena, Elisabeth encontra uma grande frieza no local, sobretudo com sua sogra Sofia, que a evita a todo custo. O comportamento é uma censura aos grandes períodos de ausência de Elisabeth da Corte e ao lado de seu aflito marido, além de claramente, suas pressões pró-húngaras – motivo de desagrado de muita gente.
No entanto a situação mostra-se mais complicada que o habitual, uma vez que não é somente sua sogra e Corte que mostram-se contra ela, mas sim, o governo e a população, que julgam os passos da Imperatriz perante a Hungria, e sua demasiada ausência em Buda, como algo inexplicável, beirando o absurdo.
Elisabeth então – aconselhada por Andrássy -, passa a mal tocar no assunto da Hungria com o Imperador. Não é o momento oportuno.
Conforme a paz aproxima-se, mais dificuldades internas emergem para o Imperador. A posição alheia de Elisabeth, sua estranha calma, silêncio e passividade, desolam Franz diante de tantos problemas.

Em setembro, Franz tem que nomear um ministro do exterior. No entanto, o Imperador encontra-se diante de outro dilema. Ele não quer confiar o importante cargo à Andrássy – receando a impressão que isto causaria em Viena. Como escolhido, Franz então nomeia um saxão, o Barão Beust, o qual depois da triste guerra, deixou os serviços de seu rei. Elisabeth mostra desaprovar a escolha desde o inicio.
No início de 1867, a comissão das duas Câmaras do parlamento húngaro, novamente apresenta-se aos soberanos. Eles a recebem separadamente. Enquanto a recepção tecida a Franz, mostra-se apática e protocolar, a audiência junto a Sissi é totalmente oposta; repleta de elogios por seu amor a língua nacional e os costumes de seu povo, eles apresentam uma calorosa recepção e juras de fidelidade, na qual a Imperatriz responde calorosamente em húngaro. A reação húngara diante da Imperatriz, amolece os ânimos de Franz, com uma promessa de maior inclinação aos ideais magiar, algo que aquece o coração de Elisabeth, mostrando-a talvez, um panorama diferente para o futuro.
Com a aparente calmaria, Elisabeth parte para Zurique, onde sua irmã, Mathilde, a Condessa de Trani, acaba de dar à luz a uma menininha. Ela adora o local, sobretudo suas deliciosas confeitarias. Em uma carta a seu filho Rudolfo, ela também diz ser sua sobrinha: –
”Não tão horrível, como costumam ser as crianças da sua idade; apenas de perto não cheira a rosas. Gosto da pequena, principalmente quando não a vejo e não a ouço, pois como sabes, tenho poucas simpatias com recém-nascidos”.
No entanto, mesmo com o clima de descanso e conforto, Elisabeth mostra não esquecer-se da prolongada e sempre presente questão húngara, aproveitando o animador amolecimento de seu marido: –
”Espero receber de ti o quanto antes, a noticia de que a questão húngara foi por fim solucionada e que cedo estaremos em Ős-Budavára. Quando me escreveres que vamos para lá, então meu coração terá paz, pois saberei ter sido alcançada a meta desejada”.

Os ideais de Deák, por fim começam a acomodar-se ao espirito do Imperador e dito isto, finalmente resulta-se o rompimento entre os ministros Belcredi (Ministro Imperial Austríaco) e Beust (Ministro Imperial Estrangeiro). O imperador toma partido pelo saxão, nomeando-o também, Primeiro ministro. Belcredi profundamente ferido, retira-se para a vida particular.
No dia 18 de Fevereiro, a Câmara húngara inicia a leitura do decreto de Franz Joseph, pelo qual Andrássy é nomeado primeiro ministro da Hungria e o povo húngaro obtém de novo a constituição. Em seguida, são votados oportunamente impostos e recrutamento e a maioria do país mostra apoio a Deák e Andrássy, enquanto Lajos Kossuth – político húngaro – os acusa de ter atraiçoado e sacrificado a pátria. Elisabeth seguiu tais acontecimentos com extrema alegria.
Ao retornar a Viena, o êxito da questão húngara na qual contra seus hábitos, Elisabeth tomou parte tão ativa, parece-lhe em parte um triunfo pessoal seu. Nesta época ela é particularmente amável e carinhosa para com seu marido, a fim de mostrar-lhe gratidão. O tato e sagacidade política de Sissi em tal questão, é ignorado do público; no entanto, dentro da Corte, é especialmente lembrando, fazendo com que as pessoas passem a perder a confiança da clareza das questões políticas de Sofia, mãe do Imperador.

A tensão com a facção centralista da aristocracia austríaca, é agravada pelo compromisso e pela iminente coroação na Hungria, o que faz recear a acentuada preponderância da metade oriental do império. Quanto mais popularidade Elisabeth ganha na Hungria, mais passa a perder na Áustria. No entanto, é importante ressaltar que não foi com boa vontade que Franz assumiu tal compromisso; ele o fez porque não mais tinha escolha.
Conforme a popularidade liberal de Sissi vai crescendo no cauteloso coração de seu marido, o conservadorismo reacionário de sua mãe, entra em profunda queda. Portanto, a coroação que ocorrerá em junho, será um fator essencial para consolidar o triunfo e poder de Elisabeth em âmbito político.
Ao chegar na Hungria, o Imperador é acolhido com jubilo indescritível. Sissi não pôde estar ao seu lado, pois foi consolar seu irmão Karl, que perdera sua esposa pouco tempo antes. A enorme multidão e festejos, o impressiona por deveras. Ele então é comunicado, que com extrema alegria e vontade de que os soberanos passem a residir mais tempo na Hungria, a nação comprou-lhes uma residência de veraneio no local. Foi escolhido o Castelo de Godollo – que Franz tempos antes, disse a sua esposa que não poderia comprar por contenção de gastos. Atentos, eles notaram o quanto Sissi afeiçoou-se pelo local e interessou-se pelos enfermos no hospital recém-criado em suas redondezas. O Imperador também é avisado que gostariam de coroá-lo junto de Elisabeth, um fato muito especial, pois normalmente a rainha da Hungria é coroada apenas dias após o soberano.
Tudo foi feito propositadamente, a fim de agradecer e homenagear ternamente a querida Elisabeth. Entretanto, ela interpreta em sentido um pouco diferente a coroação simultânea: –
”Com grande alegria, recebi a noticia de que Godollo nos pertencerá e ardo de impaciência para que fique em ordem, a fim de poder nele residir. Foi também uma bonita surpresa a de que ambos seremos coroados juntos; assim não será tão estafante como se as cerimônias tivessem de durar alguns dias”.

Dia 08 de Maio, a Imperatriz parte com o Imperador para Budapeste, onde o local é coberto de flores. Ao aproximar-se a coroação, o entusiasmo de todas as classes da população pela imperatriz, cresce de modo inimaginável.
Os festejos iniciam-se dia 06 de Junho. Embora se sentisse amada e acolhida pelo povo húngaro, como de costume, Elisabeth sentiu calafrios ao pensar em todas as cerimônias protocolares que a aguardava. Conforme escreveu a sua mãe: –
”Será um terrível suplício. Desde manhã cedo de cauda e diadema, recepções a fio, fazer sala, e de mais a mais com este calor sufocante! Como deve estar agradável, agora em Possi. A coroação será sábado às 7 da manhã; os dias precedentes e seguintes, estão repletos de fatigantes cerimônias; o pior serão os bailes e espetáculos teatrais, pois agora não refresca nem à noite.”
Elisabeth restaurou com suas próprias mão – conforme a tradição – o manto de São Estevão, em que Franz estará envolto durante a comemoração. Na noite do dia 07 de Junho, é realizado por fim, um meticuloso ensaio na igreja matriz de Buda. Nesta noite, a Imperatriz traja para prova, seu estupendo vestido de brocado branco e prata, com a cintura de veludo negro, enfeitado de fitas lilases e jóias – uma obra prima da casa de Woth, de Paris, que custou o modesto equivalente de cinco mil francos.
No dia 08 de Junho, às sete da manhã, o resplandecente cortejo da coroação, deixa o Castelo real. Os magnates em quantidade nunca vista, com sua pompa característica, montados em cavalos de raça com arreios de ouro cintilante, enquanto rendem homenagem à coroa, também tendiam a ostentar a própria dignidade e prestígio. O imperador a cavalo em uniforme de marechal húngaro, Elisabeth em uma carruagem de gala a oito cavalos, em traje nacional e na cabeça a belíssima coroa de brilhantes; os guardas do corpo em seus cavalos brancos, com as peles de leopardo flutuando sobre os ombros: toda a cena de uma magnificência deslumbrante, que permitia recordar os tempos mais dourados da realeza e aristocracia medieval.
Seus olhos se umedecem quando na catedral, Andrássy, como vice-paladino, assistido pelo príncipe primaz, coloca sobre a cabeça do soberano a coroa e sobre seus ombros o manto de São Estevão. Depois, conforme a tradição, seguram-lhe sobre um ombro a coroa de São Estevão, coroando-a assim, a rainha da Hungria.
Neste momento, Elisabeth se esquece de todo o cansaço e tédio das cerimônias, mostrando-se visivelmente emocionada diante de todos os presentes. A belíssima música que é entoada na ocasião é o Te Deum, que aquece profundamente o coração de Sissi, ao fazer junto do esposo, o oferecimento das grandes medas de ouro com as efígies de ambos, ao prato de ouro ritual. Ela novamente tem lágrimas no olhos.
Ao deixarem o templo, os soberanos são acolhidos por uma trovoada de vivas e saudações, lançadas por milhares de bocas. Franz então, monta a cavalo rumo a tribuna do juramento, subindo a colina do rei em um esplêndido cortejo ao lado dos altos dignitários da igreja, também a cavalo, em grande pompa, com tiaras e coroas. O ministro das finanças depois, atira à multidão, milhares de moedas de ouro e prata. Enquanto isto, Elisabeth, que rapidamente retirou-se das festividades a fim de mudar o pesado vestido de cauda por um mais leve e básico de tule, desce em barco a vapor o curso do Danúbio até o Palácio do Lloyd, para assistir de suas janelas decoradas com lindas flores frescas, ao desfile da cerimônia.
Em seguida, Franz levanta sua mão em gesto de juramento e em seu cavalo, sobe a colina da coroação, levantando e abaixando sua espada para todos os lados. Foi somente após o fim dos banquetes, que os soberanos puderam, cansados, retirar-se aos seus aposentos.
No quinto dia de festividades, cada um deles recebeu como presente de coroação, cinquenta mil ducados de ouro, acomodados em uma belíssima caixinha de prata. Claramente, previa-se que os soberanos recém coroados, destinassem tal generosa quantia à algo útil ao país; No entanto, o que ninguém esperava – quase como um golpe fatal a toda antiga demonstração de desafeto – é que tal doação fosse destinada às viúvas, órfãos e inválidos daqueles honvéd, que combateram contra a Áustria.
Em seguida, uma longa fileira de moças e rapazes em trajes típicos, ofereceram belíssimas flores e frutas em tamanho gigante. Um simulacro da colina da coroação com Franz no topo, todo feito de açúcar cristalizado, uma fina obra de confeitaria imitando a coroa de São Estevão, presuntos gordos, todos enfeitados, dois enormes peixes ainda vivos – pesando 30 kg cada um, trazidos pendurados em varas – agraciariam ainda mais o farto banquete real.
Foi por fim oferecido um pequeno potro baio para o Príncipe herdeiro, com a crina enfeitada com o tricolor da Hungria.
Elisabeth, apesar de seus receios, portou-se de modo sensacional, encantando a todos os presentes, com sua graça bondade e beleza. Segundo Teresa Furstenberg: –
”A coroação passou. Sua majestade apareceu na solene cerimônia, de uma beleza celestial, emocionada e compenetrada como uma recém-casada. E assim pareceu que ela própria o interpretasse sob certo aspecto…”
O entusiasmo de Elisabeth e Franz, representou uma grata anistia, fazendo com que até mesmo os exilados, regressassem à pátria, com exceção de Kossuth – ainda hostil à coroa.
Deste modo encerrou-se a coroação e suas festividades. Estes eram novos tempos para uma Elisabeth, que já não tão jovem quanto outrora, enfrentara tantos pesares e pormenores no ingrato cenário de guerra. Ela conseguiu seu êxito máximo, conquistando um status quase divino entre os húngaros, no entanto, isto viria a custar-lhe um caro e duro preço a pagar: sua popularidade e amor entre o povo austríaco.
Continua…
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Bibliografia:
Perris, Alicia – Sissi Emperatriz: Elizabeth de Austria (Mujeres en la historia series) – Espanha – Edimat Libros, 2007.
Egon, Corti – A Imperatriz Elisabete: Sissi – Rio de Janeiro, 1958.
Stephan, Renato – Austrian Imperial Edition – Elisabeth Imperatriz da Áustria 1837-1898 (O Destino de uma mulher submetida aos rigores da Corte Real) – São Paulo.
Adoro este blog
Nao vai continuar, esta tao interessante.
Quem disse que não? Vou sim! Tive alguns contratempos, mas está em produção! 🙂
Muito interessante esta história. Aguardo ansiosamente a continuação.