Nos deparamos com certa frequencia, ao assistir filmes e séries baseadas em contextos históricos em que os vikings são personagens principais, com belas e imponentes guerreiras que participam junto com os homens de incursões exploratórias, guerras e lutas. Geralmente, essas produções da cultura pop retratam a posição das mulheres vikings como igualitária quando comparada aos homens. Dessa forma, este artigo possui como objetivo aprofundar a análise do lugar ocupado pela mulher na sociedade viking ao propormos responder aos seguintes questionamentos: Na sociedade viking a mulher ocupava posição equiparada aos homens? A ela era permitido participar das incursões exploratórias? As mulheres se tornavam guerreiras ou esta representação seria apenas lenda?
A sociedade viking
Antes de falarmos sobre a mulher viking é interessante conhecer um pouco mais sobre a cultura desse povo, suas origens e suas práticas. Não é intenção deste artigo fazer um estudo aprofundado no que se refere a terminologia ou etimologia da palavra viking, no entanto, consideramos pertinente, mesmo que de modo simplificado, traçar uma breve explicação acerca da sua origem. Viking é um termo proveniente da língua nórdica antiga e, foi comumente utilizada para designar sociedades que se dedicavam a prática da exploração, guerreiros, e aos comerciantes naturais da Escandinávia. Os povos vikings se fixaram na região da Península da Escandinávia, no norte da Europa, a partir do ano 700 d.C e, perduraram na região entre a Antiguidade à Idade Média. Quando iniciaram suas inúmeras viagens exploratórias, a partir do século VIII, em várias partes da Europa, também foram nomeados como normandos, a exemplo dos franceses que se referiam a eles dessa forma. Ainda, de acordo com língua nórdica, vikings significa ‘homens do norte’ ou piratas.

A sociedade viking ocupou a região do norte da Europa, nas regiões onde atualmente estão localizadas a Dinamarca, a Noruega e a Suécia. A organização social não era composta por inúmeras classes. Havia o rei e, abaixo dele chefes tribais que exerciam a função de comandar os guerreiros e garantir a ordem administrativa das comunidades. Ademais, também haviam os Jarls que eram indivíduos que detinham grande quantidade de terras. Os líderes gozavam de autoridade em cada comunidade e, deveriam se submeter ao líder central, ou seja, ao rei viking. Na organização social, cabia aos homens a responsabilidade da pesca e da caça, assim como também o exercício das práticas comerciais e econômicas. De maneira geral, era responsabilidade das mulheres o cuidado com os filhos e com as atividades domésticas. Na sociedade viking a família era uma base fundamental e a mulher exercia a função de cuidar da educação dos filhos.
Não podemos deixar de fazer menção ao papel ao indivíduos responsáveis pela difusão do culto pagão na sociedade, os goði. Também haviam mulheres que se dedicavam a realização de rituais considerados por esta sociedade como ‘mágicos’, conhecidas como völva. Os goði tinham a importante tarefa de difundir as concepções religiosas politeístas. Os vikings eram pagãos e, a mitologia nórdica contava com inúmeros deuses ligados ao universo da natureza e místicos, que representavam valores culturais, sociais e religiosos. Dentre os quais, podemos destacar Odin, o expoente Deus da cultura nórdica que representava o deus da sabedora, o pai de todos, o deus da guerra e da morte. Além dele, podemos fazer menção a Thor, o Deus da luta e dos trovões que, é comumente apreciado pela cultura pop. Era através da mitologia nórdica que a tradição, ensinamentos e os costumes eram transmitidos de geração em geração.
Os vikings não detinham uma escrita tal como conhecemos, eles utilizavam de uma escrita própria por meio de símbolos conhecidos como runas. As runas eram uma forma de escrita simples utilizada para grafar aspectos relacionados a sua história, a sua cultura e ao modus organizacional da sociedade. Os sinais grafados pela sociedade nórdica apresentava sinais simples, tais como linhas retas ou curvas, gravadas em madeiras ou pedras por meio de traços feitos com grãos resistentes. O alfabeto viking possuíam cerca de 16 letras, denominadas como “futhark” e representaram sons, frases e, inclusive textos. É preciso ressaltar que havia variações na forma como elas eram utilizadas. Por meio das fontes identificadas por arqueólogos, antropólogos e historiadores, relativas a estes artefatos podemos conhecer um pouco mais sobre esta sociedade que remonta há séculos. Além das runas, o pesquisador Marlon Ângelo Maltauro ressalta o papel das sagas e das eddas como obras que são embasadas nas experiências da sociedade viking. As eddas referem-se as coletâneas identificadas na Islândia e que contém fragmentos da tradição oral dos povos nórdicos relacionadas as histórias de deuses, deusas e heróis da mitologia nórdica. De acordo com Maltauro:
As principais fontes escritas a respeito das velhas tradições da sociedade viking são as Sagas e os Eddas. Quando estas obras começaram a ser traduzidas em diversas línguas no século XIX foram a principio consideradas obras de ficção literária, fábulas que tinham o objetivo de entreter e despertar o orgulho dos descendentes da cultura viking (Maltauro, 2003: 81), porém, sabe-se que tais fontes misturam material legendários com feitos históricos sendo possível observar em suas entrelinhas inúmeros aspectos sócio-políticos. (MALTAURO, p.02)
Ainda sobre as Eddas, não podemos deixar de fazer menção a Snorri Sturluson, um estudioso e político que viveu em uma comunidade na Islândia entre os anos de 1178 a 1241. À Snorri atribui-se a autoria da Eddas em prosa, que consiste na compilação de poesias e lendas relativas a mitologia nórdica. Dessa forma, Eddas é considerada como uma fonte fundamental para os estudos vikings e, foram escritas no decurso do período cristão. Além destas fontes, precisamos ressaltar o papel da tradição oral nesta sociedade, haja vista que, por meio de músicas, lendas e contos transmitidos através da tradição oral, muitos lendários homens e mulheres que viveram neste contexto passaram a ser conhecidos. Essas fontes culturais da época também eram fundamental para que os valores religiosos e morais fossem repassados as futuras gerações. Obviamente, muito se perdeu ao longo dos séculos, mas as lendas e contos contribuem de modo positivo para que possamos entender a estrutura e complexidade da sociedade viking.
Expansão
Muito embora tenham ficado comumente conhecidos pela presteza na construção de embarcações, os vikings também se dedicavam ao comércio e a agricultura. A agricultura era fundamental para prover a comunidade que, também se dedicava as atividades ligadas ao artesanato. Os aspectos econômicos da sociedade viking estavam atrelados aos elementos culturais. Exímios construtores de barcos e sagazes no que se refere a tecnologia náutica do século VIII, eles se fixaram em regiões próximas ao mar e desenvolveram sofisticadas técnicas de construção de embarcações. O processo de construção das embarcações era envolta às tradições culturais, pais transmitiam suas técnicas aos filhos em meio a difusão das suas experiências nas incursões marítimas, e aos relatos de lendas e mitos nórdicos. Farta parcela das embarcações eram construídas com o objetivo de efetuar as viagens pela Europa no intuito de realizar saques. Por isso, muitos barcos chegaram a ter entre 30 a 50 metros de extensão.
O auge das invasões vikings pela Europa se deu entre os séculos VIII e IX a partir de incursões realizadas principalmente nas regiões onde hoje estão situados os países da Inglaterra e da França. Ao percorrer inúmeras regiões da Europa ocidental os vikings conquistaram terras, saquearam e incendiaram cidades. Munidos de guerreiros bem treinados, com espadas e machados em punhos, os relatos da chegada dos vikings causavam terror à população dada ao relevo e força dos ataques. Em função das incursões voltadas a ocupação e pirataria nos deparamos com informações muitas vezes difusas sobre a participação das mulheres lutando em pé de igualdade com os homens.
Guerreiras Vikings: Lenda ou realidade?
As produções da cultura pop, sejam elas filmes, séries ou quadrinhos tendem a estereotipar de modo pejorativo os vikings. Não é difícil buscar em nossa memória a lembrança de alguma tirinha ou charge que apresenta a figura de um viking representado como um homem truculento e violento, geralmente com uma espada em punho, que se mete em confusões em meio a suas ações exploratórias. Mesmo as representações de guerreiros com capacetes que possuem chifres, são inverídicas, pois os inúmeros elmos identificados pelos arqueólogos nas regiões onde eles viveram revelam que tais chifres nos elmos não existiam. Assim como em outras culturas, os vikings cobriam a face com máscaras de ferro ou couro, devido a necessidade de proteger a face durantes os conflitos, mas, ao contrário das representações modernas, originárias sobretudo a partir do século XIX na Inglaterra e, difundida tanto no cinema quanto nos quadrinhos e desenhos no decurso do século XX. Sendo assim, os chifres não estavam presentes nos artefatos vikings identificados pelos arqueólogos e são pois uma representação posterior constituída sobre eles.

Em filmes e séries, sobretudo na atualidade, temos a exposição da figura do viking como um lendário e mitológico explorador, com a representação de guerreiros fortes que se destacam pela sua força e imponência. Esta representação vem sendo comumente apreciada na série “Vikings”. A série “Vikings” é uma drama histórico do canal History Channel baseado na saga do lendário viking Ragnar Lothbrok. Em relação as mulheres na referida produção, temos a performance retratada tanto do seu papel enquanto gestora do lar e responsável cuidado com os filhos, como também através da exploração da imagem da mulher enquanto exímia guerreira. Nesta última representação, – a guerreira – vem ganhando cada vez maior destaque na mídia de modo geral.
As produções contemporâneas, apesar de serem baseadas em contextos históricos, são voltadas ao entretenimento e ao lucro. Por isso, a necessidade de adequar o scrip ao perfil do público da atualidade é necessária. Tendo em voga a expansão das discussões sobre o empoderamento feminino e a importância deste para avanço e respeito da mulher em nossa sociedade, não é difícil concluir que as produtores de filmes e séries agreguem essa percepção e a transmita para o público a fim de atraí-lo. Nesse sentido, é tarefa do historiador ir além, e problematizar se, a mulher viking de fato ostentou a função de guerreira ou, se tal concepção é fruto de lenda, vinculada ao imaginário e representações, seja ela secular ou contemporânea.
Responder aos questionamentos propostos no início deste artigo não foi uma tarefa fácil. Isso porque, não há consenso entres historiadores brasileiros e estrangeiros, antropólogos e arqueólogos em relação ao fato da mulher viking ter atuado como guerreira ou não. A arqueóloga Susanne Thedéen que atua como professora e Diretora da Faculdade de Humanas na área de Doutorado na Universidade de Estocolmo, revelou em suas pesquisas que sim, a mulher viking foi uma distinta guerreira. De acordo com Thedéen, as mulheres vikings detinham maior autonomia quando comparada as européias, sendo que a sociedade viking promoveu importante emancipação feminina em vários aspectos. Em relação ao casamento, não era permitida a mulher a escolha do marido e, se casavam muito jovens, com idade que variava entre 12 a 16 anos. Todavia, elas tinham a direito ao divórcio caso o marido traísse, se o cônjuge não fizesse a manutenção do lar adequadamente, ou, ainda, nos casos em que o marido cometesse algum abuso e violência a ela ou aos seus filhos. Para que o divórcio fosse legitimado era necessário a existência de apenas uma testemunha que pudesse anunciar publicamente que o casal estaria se divorciando.
Ainda, de acordo com a pesquisadora, a mulher viking gozava de liberdade, ou seja, ela não era reconhecida como uma propriedade da sua família ou do seu marido. Elas eram tratadas como iguais na sociedade. Mesmo os bens adquiridos por ela após o casamento a pertencia, não era pois usurpado pelo marido em função do enlace matrimonial.
Fazia parte da cultura viking os mortos serem enterrados com objetios que simbolizavam seus pertences em vida. Dessa forma, arqueólogos identificaram inúmeros corpos em que mulheres carregavam consigo as chaves de suas casas ou de propriedades, afixadas do lado esquerdo do corpo, como broche ou colar. Conforme Thedéen isso representa que às mulheres eram concedidos a autoridade e responsabilidade pelo lar. Além disso, a pesquisadora também trabalha com a hipótese de que em função das incursões, muitas mulheres ficaram com a função de guardiã da família e da administração do lar e das propriedades. A sua tese é reforçada na medida em que escavações verificam que não foram encontradas artefatos que representam a chave do lar nos restos mortais de figuras masculinas. Ainda, conforme Thedén as pesquisas que afirmam que as mulheres também participaram das viagens exploratórias, enquanto guerreiras, se embasam, em boa medida, em pesquisas genéticas que comprovaram a presença feminina entre os restos mortais de indivíduos mortos em batalhas.
No entanto, é possível afirmar que as mulheres foram guerreiras? De acordo com os estudos desenvolvidos por pesquisadores da Universidade da Austrália Ocidental, alguns indícios revelam que mulheres foram enterradas junto com homens em locais que foram campos de batalhas ou expedições. Mas, comprovar a presença delas não quer dizer que elas de fato tenham lutado junto com os homens. A localização de restos mortais de guerreiros masculinos e femininos sugere que os exércitos eram compostos por homens e por mulheres. Sugere, mas não afirma com plena certeza. De fato, não era proibido a mulher viking participar das batalhas, se elas quisessem podiam se alistar e atuar como guerreira. Todavia, as fontes indicam que, se as guerreiras existiram, certamente, foram em menor número quando comparado aos homens.

De acordo com Johnni Langer, professor de História Medieval da Universidade Federal da Paraíba, e coordenador do Núcleo de Estudos Vikings e Escandinavos, o imaginário e representação da mulher viking está vinculado a influência tanto das sagas lendárias, quanto do ideário romântico da Inglaterra do século XVIII e que foi progressivamente difundido ao longo do século XX em filmes e representações de quadrinhos. Dentre as sagas, temos a personagem de Lagertha, a lendária guerreira e esposa do viajante explorador Ragnar Lodbrok. Lagertha é retratada como uma imponente guerreira, que lutou ao lado do seu marido. De acordo com Langer, os pesquisadores de modo geral tendem a serem céticos quando se trata de confirmar a existência de guerreiras vikings. Ainda, em suas palavras:
Em vestígios de sepulturas onde um corpo feminino foi encontrado junto a armas (um na Noruega e dois na Dinamarca), os pesquisadores acreditam mais num indicativo de riqueza e prestígio social do que uma evidência de mulheres lutadoras (Christiansen, 2006: 21) Nos registros escritos, temos basicamente dois tipos de fontes, a crônica com conteúdo semi-histórico, como a Gesta Danorum de Saxo, e as fontes mitológicas e folclóricas ( Eddas e sagas lendárias). Na obra de Saxo Grammaticus (História dos Danes, escrita em latim em 1200)numerosas guerreiras são descritas, como Sela, Lathgertha, Hetha, Visna, entreoutras. Além de serem piratas, elas participam diretamente de batalhas, como ade Brávellir. Algumas pesquisadoras acreditam que, apesar de possuirreferenciais lendários, pelo menos dois casos citados por Saxo, podem remetera personagens históricos e reais, como Lathgertha e Rusila, esta última,supostamente a mesma Inghen a vermelha, citada em fontes irlandesas(Mclaughin, 1990: 197). (LANGER, p.277)
De acordo com o pesquisador não foi algo corriqueiro a presença de guerreiras em batalhas, sendo algo mais circunstancial do que generalista. Para ele, tornar-se uma guerreira, embora não fosse proibido, era senão resultado de uma dada peculiaridade familiar, como a ausência de irmãos para atuar em guerras e nas incursões, ou falecimento dos homens da família, como o pai, por exemplo. Não era pois, uma regra social tornar-se uma guerreira.
É importante ressaltar o papel da mulher na sociedade viking no espaço do lar como membro fundamental. Ou seja, a ela cabia a responsabilidade de cuidar dos filhos e do lar, sobretudo, na ocasiões em que farta parcela dos homens se dirigiam as inúmeras viagens marítimas para promover saques e pirataria. Conforme Langer, o ideal da nossa sociedade contemporânea tende a valorizar excessivamente papeis tido como masculinos, e a renegar como algo inferior o cuidado com o lar. Como se esta função fosse algo menor, quando comparada a participação nas viagens exploratórias e em batalhas. De modo geral, as mulheres nórdicas exerciam funções tipicamente voltadas ao lar, tais como cozinhar, tecer, administrar o lar, cuidar dos filhos. Enfim, elas detinham uma função primordial na dinâmica da sociedade e, esta posição não era vista como algo inferior, inclusive. Para o autor, esta perspectiva de enaltecer a guerreira viking como algo generalista é originária do século XVIII, quando o ideal nórdico do homem e mulher guerreiros passaram a serem enaltecidos e difundidos na cultura popular como algo a ser valorizado, um tipo ideal do que teria sido homens e mulheres vikings.
É possível comprovar por meio de restos mortais identificados nas escavações que mulheres estiveram presentes nas diversas incursões dos povos nórdicos. Todavia, necessariamente a função exercida por elas pode não ter sido voltada apenas a participação nos conflitos. Elas podem ter auxiliado na manutenção dos grupo, no preparo da alimentação e cuidado dos filhos, que por ventura podem ter nascido durante as viagens. Afirmar que existiram eventualmente guerreiras é possível, mas não como algo generalista, como regra desta sociedade. Dessa forma, é preciso pois considerar a complexidade desta sociedade. Este é um debate que ainda divide muitos pesquisadores, todavia, sejam elas guerreiras ou mantenedoras do lar, a mulher viking exerceu um papel de destaque nessa sociedade.
Referências:
LANGER, Johnni. Guerreiras na Era Viking? Uma análise do Quadrinho “Irmãs de escudo” (Série Northlanders) Roda da Fortuna. Revista Eletrônica sobre Antiguidade e Medievo. 2012, Volume 1, Número 1, pp. 267-293.
MAUTARO, Marlon Ângelo. A Representação da Mulher Viking na Volsunga Saga. Revista Brathair. 2005, v. 5, p.32-44.Disponível em: < http://ppg.revistas.uema.br/index.php/brathair/article/view/592/513 > acesso em julho de 2016.
MCLOAD, Shane. O início do povoamento Scandinavian na Inglaterra: O ‘grande exército Viking e colonização. c . 865-900 (Estudos sobre o início da Idade Média). Brepols Publishers, 2014, 396 p.
Mail online. Invasion of the Viking women: Wives joined warriors when they came to Britain. Disponível em: < http://www.dailymail.co.uk/sciencetech/article-2017251/Family-affair-Viking-warriors-joined-wives-invaded-Britain.html#ixzz4Ho8tDVdw > acesso em agosto de 2016.
Persona Mulher. A mulher na era Viking. Disponível em: < http://personamulher.com/index.php?t=A+mulher+na+era+Viking&secao=secoes.php&sc=75&sub=MA==&url=pg_mapa.php&id=155 > acesso em julho de 2016.
Science Fair. Invasion of the Viking women unearthed. Disponível em: < http://content.usatoday.com/communities/sciencefair/post/2011/07/invasion-of-the-viking-women-unearthed/1?csp=34tech&utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed:+usatoday-TechTopStories+%28Tech+-+Top+Stories%29&siteID=je6NUbpObpQ-K0N7ZWh0LJjcLzI4zsnGxg#.V7cvcPkrLIX > acesso em julho de 2016
KILLGRAVE, Cristina. Vings women Immigrated to England, but wuere they wuarriors or wives? Disponível em: < http://www.poweredbyosteons.org/2011/07/viking-women-immigrated-to-england.html > acesso em julho de 2016.
SUSSANE, THÉDEN. To Tender in Gender: The past an futures of gender research in arqueology. In: Box Brooches beyond the border. Femele Viking age identities of intersectionality. p.67-68. Stocholmstudiesin archaelogy. Back Danielsson, I. M. & Thedéen. (eds)
THEDÉEN, Sussane. Uma Paixão pelo Pluralismo: Identidades em vida e morte durante as eras Merovíngia e Viking.
Muito interessante este artigo.
Por gentileza, existe em pdf o estudo da Susanne Thedéen traduzido ou, pelo menos, em inglês? É possível compartilhá-lo comigo?
Desde já, obrigada!
Olá Laís. Tudo bem?
Então, não existe material da Thedéen em pdf disponível na internet (pelo menos não que eu conheça), apenas indicações desse projeto que ela está desenvolvendo, que é o que eu cito na referência. Um site online que também faz menção que é o personaremulher. Infelizmente não há nada em português.
Muito interessante o assunto pesquisado, acho que a “desromantização” da família tem muito á ver com isso, as pessoas não sonham em ter um lar, cuidar de filhos e passar os ensinamentos, ter uma família normal tornou-se algo pouco desejado ^^
Interessante. Mas esses pesquisadores me deixaram com raiva. Achar homens enterrados próximos a armas: eram vikings e guerreiros. Achar mulheres enterradas próximas a armas: não eram guerreiras, apenas tinham dinheiro. Queridos, aposto que tinham sim guerreiras e muito boas, as mulheres podem ser ágeis e rápidas em se mover, o que eu vejo como uma vantagem na batalha.
Oi Jazz! Obrigada pelo seu comentário 🙂
De fato esta é uma análise que traz consigo muita polêmica. Eu concordo com você, baseado na leitura que fiz sobre essa temática, acredito que há possibilidade de ter existido guerreiras vikings, talvez não como algo generalista, mas dada a complexidade dessa sociedade considero importante não generalizar conclusões, sobretudo, quando se trata da história, que está em constante processo de construção na medida em que são reveladas novas fontes para desenvolvimento das pesquisas. Sendo assim, também estou bem ansiosa pelo avanço das pesquisas dos arqueólogos estrangeiros no sentido de trazer para nós indícios mais precisos sobre a existência das guerreiras.
Abraço e obrigada por acompanhar o nosso site 🙂 ❤
amei!