A nova série da Netflix, The Crown, que foi ao ar dia 04 de Novembro, mostra a jovem rainha Elizabeth II (Claire Foy) e o Príncipe Philip (Matt Smith) lutando com seu casamento, uma vez que o Duque de Edimburgo encontra dificuldades em lidar com uma vida à sombra da esposa.
O casal também entra em conflito sobre o relacionamento de Elizabeth com seu gerente de corridas ‘Porchey’ (Joseph Kloska), com quem ela compartilha um estreito vínculo.
Em uma cena tensa da série, a rainha diz a Philip: “Eu não tenho nada a esconder de você. Porchey é um amigo. E sim, há aqueles que teriam preferido que eu me casasse com ele, mas para o arrependimento e frustração de todos, a única pessoa que eu já amei é você.”
Saindo um pouco da série e entrando na vida real, sabemos que a Rainha e Porchey, eram amigos próximos, o que provocou na época, rumores de que os dois estavam tendo um caso. No entanto, havia alguma verdade em tal fofoca? Descubra a seguir:
Quando jovem, foi dito que Elizabeth possuía uma vasta lista de ”flertes”, que incluiu seu amigo Porchey.
Segundo uma de suas damas de honra ao Graham Turner, do jornal ‘The Telegraph’: ”Ela claramente o achou sexualmente atraente”.
E as fofocas continuaram a todo vapor, quando no final da década de 50, foi sugerido que Porchey poderia ser o pai do Príncipe Andrew, nascido em 19 de fevereiro de 1960.
As pessoas da época diziam que Andrew havia sido concebido quando Philip estava em uma excursão ultramarina, no início de 1959. Na realidade, as datas acima não coincidem, e Andrew foi concebido após o breve regresso de Philip ao seu lar.
O Palácio de Buckingham nunca comentou sobre tais rumores, mas é geralmente aceito que os dois eram nada mais que grandes e bons amigos.
Porchey casou-se com uma nobre anglo-americana, Jean Margaret Wallop, em 7 de janeiro de 1956. O casal teve três filhos, Henry, Carolyn e George, este último, o atual Conde de Carnarvon, no qual a rainha esteve presente no batizado e aparece em foto, segurando no colo durante o evento.
Porchey morreu de um ataque cardíaco em 11 de setembro de 2001, no mesmo dia em que milhares foram mortos no ataque terrorista de Nova York. A rainha escreveu em uma mensagem lida em um serviço de lembrança para as vítimas do 11 de setembro: “O sofrimento é o preço que pagamos pelo amor”.
Suas palavras estranhamente sentimentais, foram vistas por muitos como uma referência a seu próprio sofrimento pessoal em perder seu amigo Porchey. Mais tarde, Elizabeth II assistiria ao funeral do amigo, algo que o monarca não costuma fazer.
Quem foi Lord Porchey?
Lord Porchester, foi Henry George Reginald Molyneux Herbert, Barão de Porchester. Ele foi neto de George Edward, 5 Conde de Carnarvon, responsável por financiar a expedição de Howard Carter, que levou à descoberta da tumba de Tutancâmon, no Vale dos Reis, em 1922.
O jovem era conhecido entre amigos como Porchey, por causa de seu título, e tornou-se o sétimo Conde de Carnarvon após a morte de seu pai, também chamado Henry, em 1987.
O pai de Porchey era um amigo próximo do Rei George VI e introduziu seu filho à então princesa Elizabeth quando ambos ainda eram bem jovens.
Elizabeth e Porchey uniram-se pelo amor que compartilhavam por cavalos, e em 1969, a Rainha nomeou-o como ‘gerente de corridas’, cargo que ele manteve até sua morte.
Porchey foi introduzido primeiramente ao cavalo em uma visita à Beckhampton com seu pai, em 1942. Foi nesta ocasião que ele encontrou-se pela primeira vez com a jovem Elizabeth.
Após estudar em Eton, Porchey serviu na Royal Horse Guards. Ele passou a frequentar o Royal Agricultural College e tornou-se um criador de cavalos de sucesso. Em 1964, ele foi eleito para o Jockey Club e foi presidente de seu comitê de planejamento de corrida de 1967 até 1985.
FONTES:
Express.co: AQUI.