Reunimos aqui, alguns fatos sobre a vida de Mary Stuart, Rainha dos Escoceses (1542-1587). Acompanhe:
1- Quando Maria fugiu para a Inglaterra em 1568, Elizabeth recusou-se a ajudá-la contra os Lordes escoceses, usando como desculpa o assassinato de Lord Darnley. Existia um julgamento em torno das ‘Casket Letters’ (baú de cartas em tradução livre). Essas cartas escritas por Mary a Bothwell, supostamente provaram seu envolvimento no assassinato de Darnley. No entanto, as cartas originais desapareceram misteriosamente e suas cópias foram evidentemente adulteradas pelo Conde de Morton, que muito tinha a lucrar com o fato de Mary nunca mais retornar à Escócia.
2- Mary Stuart era muito afeiçoada a cor branca, e insistiu em usá-la em seu primeiro casamento, com Francis II. No entanto, na França do século XVI, o branco era considerado a cor do luto.
3- Após a morte de Francis II, Mary passou a usar preto costumeiramente, para representar a perda de seu marido, e da coroa francesa.
4- Embora Mary tenha desembarcado em Leith (Escócia) em meados de Agosto, ela foi recebida com uma densa névoa do mar. John Knox não deixou de assinalar que este era um mau presságio. Alguns historiadores apontam que pode ter havido um eclipse do sol naquele dia.
5- Mary era muito alta (tinha por volta de 1,82 de altura) e considerada muito bonita. Enquanto esteve em cativeiro em Lochleven, duas tentativas foram feitas para resgatá-la, mas apenas a segunda teve êxito. Na primeira tentativa, Mary disfarçou de uma lavadeira que havia ido à ilha entregar roupas; a tentativa falhou, pois o barqueiro a levou de volta para a outra margem, assim que reconheceu suas mãos, que eram famosas por sua extrema brancura e elegância.
6- Enquanto esteve em Lochleven, Mary caiu severamente enferma e teve um aborto. Ela perdeu gêmeos que foram subsequentemente enterrados às pressas na ilha. Não está claro quando exatamente ela ficou grávida, mas sem dúvidas, o pai era o Conde de Bothwell.
7- Mary tinha uma vida muito ativa. Ela amava montar a cavalo e dançar. Ela também vestia-se como homem, a fim de escapar à noite pelas ruas de Edimburgo sem ser reconhecida.
8- Caracterizada pela sua natureza sagitariana, Mary tinha uma personalidade forte e ardente. Era generosa, misericordiosa e sociável. Ela adorava o ar livre e os animais. No entanto, ela também foi criticada por agir impulsivamente e por ser sem tato. Ela era propensa à doenças, como úlceras e violentos ataques depressivos.
9- As últimas palavras de Mary antes que o machado do carrasco pousasse sobre seu pescoço foram: “Into thy hands, O Lord, I commend my spirit” (Em tuas mãos ó senhor, eu entrego meu espírito).
10- As quatro Marias, damas de companhia de Mary eram:
– Mary Fleming;
– Mery Seton (filha de uma francesa, Marie Pieris – que havia sido dama de honra de Marie de Guise – e seu marido, George, 6 Lord Seton);
-Mary Beaton (filha de Robert Beaton de Creich e neta de Sir John Beaton, herdeiro do Palácio de Falkland);
-Mary Livingston (filha do tutor de Mary Stuart, Lord Livingston. Foi Mary Seton, que nunca se casou e permaneceu fiel à sua Rainha quase até o fim de sua vida, quando esta, mandou-a se aposentar).
O nome Mary deriva da palavra islandesa ”Maer”, que significa virgem ou ”dama”.
11- A última noite de Mary foi passada esboçando seu testamento a fim de que todos os seus empregados fossem beneficiados. No dia de sua execução, ela apareceu em seu habitual manto preto e com um véu branco sobre a cabeça. Ela então deixou cair o manto para revelar um vestido vermelho carmesim.
12- Durante toda a sua vida, Mary buscou encontrar-se cara a cara com sua prima, Elizabeth I. Elas nunca se encontraram. Elizabeth participou do batismo de seu filho James, enviando um representante com uma pia batismal. A rainha inglesa prometeu visitá-la em inúmeras ocasiões enquanto Mary estava presa na Inglaterra, mas nunca o fez. Ela atendeu ao seu funeral enviando a Condessa de Bedford como representante. Ironicamente, as tumbas de Elizabeth e Mary estão lado a lado na Abadia de Westminster, separadas pela nave da capela e pelas colunas ricamente esculpidas do local. Elas hoje descansam mais próximas que nunca.
13- Foram necessários três golpes de machado para separar a cabeça de Mary de seu corpo. Para o horror de todos os presentes, seu corpo então começou a se mover. Seu pequeno cachorrinho, e companheiro em seus últimos anos de prisão, um Terrier chamado Geddon, estava escondido sob seu volumoso vestido durante toda a sua execução.
14- O crucifixo, livro de anotações de Mary, e suas roupas manchadas com sangue, foram queimados no pátio do Castelo de Fotheringhay, logo após sua execução. Não haveria relíquias para adorarem.
15- Quando o carrasco ergueu a cabeça decapitada de Mary enrolada em um lenço, ela estava quase calva. Os anos de prisão haviam danificado seriamente sua saúde e beleza. Uma mecha de seu cabelo ainda pode ser vista no Palácio de Holyrood, em Edimburgo. O cabelo, provavelmente descolorido pelo passar dos anos, é agora de tonalidade ruiva bem clara, quase loira, embora Mary em vida, fosse de fato ruiva.
16 – Mary foi a primeira mulher a praticar golfe na Escócia. Ela até causou certo escândalo quando foi vista jogando o jogo em St Andrews, poucos dias após o assassinato de seu marido, Darnley.
17- Enquanto Mary esperava seu navio partir para a Escócia em 1561, um barco de pesca afundou diante de seus olhos com toda sua tripulação. Ela então exclamou: “Que triste augúrio para uma viagem!”. Enquanto o navio navegava afastado, ela manteve seus olhos fixos na costa francesa até que estivesse totalmente fora da vista, repetindo: “Adieu France, adieu alors ma chère France … je pense ne vous revoir jamais plus” (Adeus França, Adeus minha querida França… Acredito que nunca mais irei vê-la novamente). A tristeza de Mary tornou-se justificada; ela nunca retornou à França, nem em vida, nem em morte.
18- O Conde de Bothwell, terceiro marido de Mary, foi tragicamente preso na fortaleza dinamarquesa de Dragsholm. Acorrentado a um pilar com metade de seu tamanho, para que não pudesse ficar em pé, ele permaneceu agachado no escuro e sujeira por dez anos. Quando ele faleceu, já louco, seu corpo estava coberto de pelos. Seu cadáver mumificado foi colocado em exposição na cripta da igreja Faarevejle, perto de Dragsholm.
19 – O crânio de Darnley (segundo marido de Mary) está agora no Royal College of Surgeons em Londres e possui marcas indicativas de sífilis. A notória promiscuidade de Darnley, finalmente o teria matado se ele não houvesse morrido antes, no acidente em Kirk o’ Field.
20 – Na noite de 29 de janeiro de 1587, o quarto de Mary no Castelo de Fotheringhay, foi iluminado três vezes por uma grande luz. Mary, que ainda não sabia ao certo qual seria seu destino, entendeu isso como um presságio de morte iminente. Existe também uma teoria de que tratava-se de um cometa.
21- O caminho que leva até Fotheringhay, foi nomeado de ”Perryho Lane”, em homenagem a uma suposta frase dita por Mary. A rainha, que não havia sido avisada para onde estava sendo levada, supostamente exclamou: ”Perio, eu perecerei”.
22- Os cardos roxos (flor símbolo do reino da Escócia) ainda crescem no local de execução de Mary, e são apelidados de ”as lágrimas da Rainha Mary”.
23- Enquanto estava em Chastworth, foi permitido que Mary fizesse alguns passeios supervisionados no campo, e ela tornou-se fascinada pelas cavernas locais. Um grupo de estalactites do local é conhecido como ”Queen Mary’s Pillar”, alegadamente nomeado assim por sua dama de companhia, Mary Seton.
24- Mary era uma verdadeira linguista. Além de seu velho escocês natal, que aprendeu desde a infância, e o francês em que foi educada, ela também entendia latim, grego, espanhol e italiano. Mais tarde na vida ela aprendeu também o inglês.
25- O adultério tornou-se um crime capital durante o reinado de Mary Stuart, embora sua introdução tenha tido mais a ver com seu Alto Ministro Kirk, John Knox, do que com ela. As leis contra os adúlteros foram estendidas por seu filho James VI da Escócia e I da Inglaterra.
26- O filho de Mary, James VI, nasceu dentro do saco amniótico, que, de acordo com a superstição, o garantiu de não morrer por afogamento. Na língua inglesa, isso é conhecido como ‘‘lucky caul”.
FONTES:
Marie Stuart: AQUI.
Com o filme e a leitua, pecebi quantas coisas mudaram, ao longo do tempo, Menos o amor e a forma, que as pessoas. Se entregam ao amor, tentando lutar pelo poder e o coração, que nem sempre da certo,Porque. Quando amamos sempre perdemos algo, No começo,é. Lindo, mas o final,sempre triste, ! Quando falamos Reys e Rahinhas, ja se imagina , amor ,felicidade, Mas na real é. Tudo mentira,tudo nao passa de acordo entre Paises, Casametos, ,e negocios, 👍👌✊👋👀👈
Estou assistindo a série reinado, fico triste de saber que uma mulher forte e justa ,morreu assim.
Eu acho fascinante cada documentário,cada filme ou livro que fale de Mary Stuart e Elizabeth I.São dignos de peças de teatro,aonde a tragédia é uma marca inigualável.